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26/02/2013

Orientações de aprendizagem


O poder Absoluto em Portugal:

O reinado de D. João V

O despotismo esclarecido pombalino e o reforço do poder do Estado

O desenvolvimento comercial e manufatureiro e a promoção da burguesia

O terramoto de 1755 e a reconstrução da cidade de Lisboa

A arte barroca
Caraterísticas na arquitectura, pintura e escultura.

Caraterísticas (particularidades) do barroco português.

18/02/2013

Absolutismo régio_esquema


Sociedade de ordens - quadro resumo

Com a devida vénia a http://professorpedro.wordpress.com

17/02/2013

A Monarquia Absoluta


A MONARQUIA ABSOLUTA

No início do século XVIII, na Europa, têm grande difusão as ideias que defendem o poder absoluto do rei (absolutismo), ou seja, o governo do país dependia da vontade do rei, verdadeiro representante de Deus na terra, que tinha todos os poderes e mandava cada vez mais.
D. João V vai seguir esta tendência política, governando Portugal  como rei absoluto –Monarquia Absoluta. Durante o seu reinado, de 44 anos (1706 – 1750), nunca reuniu as cortes.
Graças às grandes quantidades de ouro e diamantes que vinham do Brasil, a que se juntavam os lucros obtidos no comércio do tabaco, açúcar, vinho e sal, D. João V detinha uma grande riqueza, com a qual conseguia manter a nobreza debaixo do seu domínio (distribuindo cargos, pensões e títulos), assim como enviava riquíssimas embaixadas a vários países.  

A VIDA NA CORTE

A Corte vivia com muito luxo e ostentação.
O rei dava festas esplêndidas e os nobres vestiam, de acordo com a moda francesa, trajes riquíssimos.
Os bailes, concertos, teatros, jogos e touradas divertiam e distraiam a Corte. Havia igualmente grandes banquetes.
Procurando imitar a vida da Corte, a nobreza vai construir palácios (os solares) um pouco por todo o país.
Entretanto, o povo vivia com muitas dificuldades: no campo, os que não emigravam para o Brasil continuavam a praticar uma agricultura de subsistência (sobrevivência) e tinham de pagar pesados impostos; na cidade, ocupavam-se das tarefas domésticas e de outro tipo de serviços como vendedores ambulantes, artesãos, criados, etc., não conseguindo obter grandes rendimentos.

UM TEMPO DE GRANDES CONSTRUÇÕES
  
Durante o reinado de D. João V realizaram-se obras monumentais que reflectem a riqueza de que já falámos.
Tal é o caso do Convento de Mafra, cuja construção se inicia em 1717 e só vai terminar em 1770. É igualmente deste período a construção do Aqueduto das Águas Livres em Lisboa, da Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto, da autoria de Nicolau Nasoni, da Biblioteca da Universidade de Coimbra e do Palácio de Queluz.

O BARROCO

Nesta época surgiu um novo estilo artístico: o barroco.
Caracteriza-se pela decoração muito rebuscada, com grande profusão de torneados, medalhões, curvas e contra curvas.
No interior das igrejas e palácios vamos encontrar a talha dourada, os azulejos e os mármores.
Este estilo é, também ele, resultante da grande quantidade de dinheiro disponível.

CONCEITOS:

Absolutismo – sistema de governo em que o rei concentra em si todos os poderes (legislativo, executivo e judicial) que considera recebidos directamente de Deus.
Barroco – estilo artístico que em Portugal está ligado à descoberta do ouro no Brasil.
Talha dourada – madeira trabalhada revestida por uma fina camada de ouro. Utilizada sobretudo nos altares das igrejas.

DATAS A RETER:

1706 – Início do reinado de D. João V
1717 – Início da construção do convento de Mafra.
1719 – Fundação da Real Academia da História.
1734 – Guerra com Espanha.
1750 – Morte de D. João V.

APLICA O QUE APRENDESTE

1. Identifica o tipo de monarquia que D. João V praticou em Portugal.
2. Indica os produtos brasileiros que permitiram ao rei a obtenção de grandes lucros.
3. Identifica o novo estilo artístico deste período.
4. Enumera dois elementos decorativos utilizados por este estilo.

Adaptado de: http://historiaviva-vanda51.blogspot.pt/2010/01/o-reinado-de-d-joao-v.html