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09/02/2009

A UNIÃO IBÉRICA

Em 1578, o rei de Portugal, D. Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no actual Marrocos, em luta contra os árabes. Com a morte do rei, que não tinha descendentes, o trono de Portugal foi ocupado pelo seu tio-avô, o velho cardeal D. Henrique, que, no entanto, faleceu em 1580, naturalmente sem deixar descendência... Com a morte deste último, extinguia-se a dinastia de Avis, que se encontrava no trono desde 1385, com a ascensão de D. João I, mestre de Avis.
Vários pretendentes se candidataram então ao trono vago: D. Catarina, duquesa de Bragança, D. António, prior do Crato e, também, Felipe II, rei da Espanha, que descendia, pelo lado materno, em linha directa, do rei D. Manuel, o Venturoso. Depois de invadir Portugal e derrotar os seus concorrentes, o poderoso monarca espanhol declarou: "Portugal, lo herdé, lo compré y lo conquisté". Assim, de 1580 até 1640, os reis da Espanha passaram a ser, ao mesmo tempo, reis de Portugal, dando origem ao período conhecido como “União Ibérica”.
Portugal havia adoptado até então uma política internacional muito prudente nos diferentes conflitos que afectavam a Europa. Essa situação foi altera­da completamente com a sua anexação pela Espanha, já que Portugal herdou, de imediato, todos os numerosos inimigos dos Habsburgos. Do ponto de vista colonial, o mais temível inimigo era a Holanda, que mais tarde invadiu território portugueses em África, Brasil e Oriente.

FONTE:http://www.klepsidra.net/klepsidra6/aclamacao.jpg

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