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20/01/2010
Correcção do TPC sobre Arte Renascentista
Descarrega aqui a correcção do trabalho e compara com as conclusões a que tu chegaste.
A Reforma e a Contra Reforma (apresentação)
Consulta a apresentação sobre o movimento da Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica
18/01/2010
A Inquisição
Os cárceres estão cheios. As denúncias não param. Irmãos denunciam os irmãos, mulheres denunciam os maridos, os filhos denunciam os pais. Uma sombra devota de terror trespassa a alma do País.Eis um pequeno sumário.
20 de Setembro de 1533 - António Correia denunciou Duarte Fernandes por não comer toucinho.
12 de Janeiro de 1554 - Diogo Antunes, estudante dos Jesuítas, disse que foi a casa de um calceteiro e que este tinha na parede uma estampa com um santinho com teias de aranha.
18 de Junho de 1554 - Compareceu o ourives Pedro Rodrigues por ter dito que certas mulheres iam à romaria da Senhora da Luz menos por devoção do que por poucas vergonhas.
31 de Janeiro de 1555 - Compareceu Baltasar Gomes, ourives, que denunciou um flamengo que não tirou o barrete quando passava diante da cruz.
9 de Março de 1555 - O padre Luís Neto, capelão da Sé, acusou um inglês chamado Ricardo, que disse que o Papa canonizava os santos por dinheiro.
9 de Setembro de 1555 - João de Paris, relojoeiro francês, denunciou o inglês Marcos, mestre da Nau, que disse que não era preciso rezar aos santos, bastava fazê-lo a Deus.
21 de Janeiro de 1556 - André Pires, padre de Sarzedas, denunciou António Rodrigues por ter dito que Nossa Senhora era judia.
16 de Fevereiro de1556 - O jesuíta João Dício acusou o flamengo Reiner, lapidador de pedras, por ter dito que era mais virtuosa a vida dos casados que a dos religiosos.
26 de Março de 1556 - Ascenso Fernandes denunciou Pedro de Loreto, carpinteiro francês, por comer carne à sexta-feira.
22 de Abril de 1556 - Francisco Gonçalves denunciou Rodrigues Álvares, escrivão, por vestir aos sábados pelote, calça preta, boas botas e roupão esverdeado, com pesponto de seda e alamares, ao passo que nos dias santos traz só gabão de mangas curtas.
10 de Julho de 1556 - Fernando Afonso denunciou dois hereges de Ponte de Lima, que disseram que a hóstia era apenas pão.
30 de Abril de 1557 - Manuel Borges denunciou António Gonçalves por ter dito que dormir com uma mulher não era mal nenhum.
José Hermano Saraiva e Maria Luísa Guerra
Diário da História de Portugal
20 de Setembro de 1533 - António Correia denunciou Duarte Fernandes por não comer toucinho.
12 de Janeiro de 1554 - Diogo Antunes, estudante dos Jesuítas, disse que foi a casa de um calceteiro e que este tinha na parede uma estampa com um santinho com teias de aranha.
18 de Junho de 1554 - Compareceu o ourives Pedro Rodrigues por ter dito que certas mulheres iam à romaria da Senhora da Luz menos por devoção do que por poucas vergonhas.
31 de Janeiro de 1555 - Compareceu Baltasar Gomes, ourives, que denunciou um flamengo que não tirou o barrete quando passava diante da cruz.
9 de Março de 1555 - O padre Luís Neto, capelão da Sé, acusou um inglês chamado Ricardo, que disse que o Papa canonizava os santos por dinheiro.
9 de Setembro de 1555 - João de Paris, relojoeiro francês, denunciou o inglês Marcos, mestre da Nau, que disse que não era preciso rezar aos santos, bastava fazê-lo a Deus.
21 de Janeiro de 1556 - André Pires, padre de Sarzedas, denunciou António Rodrigues por ter dito que Nossa Senhora era judia.
16 de Fevereiro de1556 - O jesuíta João Dício acusou o flamengo Reiner, lapidador de pedras, por ter dito que era mais virtuosa a vida dos casados que a dos religiosos.
26 de Março de 1556 - Ascenso Fernandes denunciou Pedro de Loreto, carpinteiro francês, por comer carne à sexta-feira.
22 de Abril de 1556 - Francisco Gonçalves denunciou Rodrigues Álvares, escrivão, por vestir aos sábados pelote, calça preta, boas botas e roupão esverdeado, com pesponto de seda e alamares, ao passo que nos dias santos traz só gabão de mangas curtas.
10 de Julho de 1556 - Fernando Afonso denunciou dois hereges de Ponte de Lima, que disseram que a hóstia era apenas pão.
30 de Abril de 1557 - Manuel Borges denunciou António Gonçalves por ter dito que dormir com uma mulher não era mal nenhum.
José Hermano Saraiva e Maria Luísa Guerra
Diário da História de Portugal
11/01/2010
Organiza o teu estudo [A arte Renascentista]
Lê atentamente a informação e observa as imagens disponíveis no teu manual - páginas 60 a 65.
Testa os teus conhecimentos construindo e preenchendo uma tabela com as seguintes entradas:
Tipo de Arte ----- Principais características ------ obras representativas ------ Principais autores
Já sabes que qualquer dúvida pode e deve ser esclarecida junto do professor através dos contacto que tens à tua disposição.
Bom trabalho!
06/01/2010
O Renascimento - revisão de conteúdos
Após o estudo da arte renascentista, revê o nível dos teus conhecimentos com a ficha formativa que coloco à tua disposição. Podes consultar o teu manual.
O Renascimento
O Renascimento
O Renascimento - Conceitos
Os séculos XV e XVI foram na Europa um período de descobertas e de procura do do saber:os países ibéricos partem à descoberta de novas terras e novos povos; o homem interessa-se por si e torna-se objecto de estudo e de valorização.
Ao conceber o Homem como centro do Universo e defendendo a sua valorização e dignificação, o movimento de renovação cultural dos séculos XV e XVI apelou para novos valores: o individualismo, o espírito crítico, a tolerância e a curiosidade científica. Embora de forma lenta e inicialmente muito localizada, uma nova mentalidade se impôs nos meios culturais europeus - a mentalidade renascentista. Inicia-se o período do Renascimento.
Alguns importantes conceitos necessários para compreender este período:
Antropocentrismo - considera o homem no centro do mundo, como sendo o mais importante ser da criação.
Humanismo - inspira-se nos modelos greco-romanos e consiste na valorização do Homem e das suas capacidades intelectuais. Criticam a sociedade do seu tempo e os vícios dos poderosos.
Classicismo - valorização da Antiguidade clássica na literatura e nas artes e recuperação dos seus temas e modelos.
Individualismo - Afirmação plena do indivíduo que procura a fama e a glória na sua vida terrena, orgulhando-se das suas capacidades e do seu esforço.
Naturalismo - Observação e estudo da natureza e dos seus fenómenos, incluindo o estudo da natureza humana. Esta valorização da observação e da experiência teve um forte contributo dos portugueses devido às suas viagens de descoberta e permitiu o desenvolvimento das ciências
(Astronomia, Geografia, Matemática, Botânica, Medicina...).
Espírito Crítico - importância dada à Razão que tudo deve explicar e os leva a criticar os abusos do clero e dos senhores.
Ao conceber o Homem como centro do Universo e defendendo a sua valorização e dignificação, o movimento de renovação cultural dos séculos XV e XVI apelou para novos valores: o individualismo, o espírito crítico, a tolerância e a curiosidade científica. Embora de forma lenta e inicialmente muito localizada, uma nova mentalidade se impôs nos meios culturais europeus - a mentalidade renascentista. Inicia-se o período do Renascimento.
Alguns importantes conceitos necessários para compreender este período:
Antropocentrismo - considera o homem no centro do mundo, como sendo o mais importante ser da criação.
Humanismo - inspira-se nos modelos greco-romanos e consiste na valorização do Homem e das suas capacidades intelectuais. Criticam a sociedade do seu tempo e os vícios dos poderosos.
Classicismo - valorização da Antiguidade clássica na literatura e nas artes e recuperação dos seus temas e modelos.
Individualismo - Afirmação plena do indivíduo que procura a fama e a glória na sua vida terrena, orgulhando-se das suas capacidades e do seu esforço.
Naturalismo - Observação e estudo da natureza e dos seus fenómenos, incluindo o estudo da natureza humana. Esta valorização da observação e da experiência teve um forte contributo dos portugueses devido às suas viagens de descoberta e permitiu o desenvolvimento das ciências
(Astronomia, Geografia, Matemática, Botânica, Medicina...).
Espírito Crítico - importância dada à Razão que tudo deve explicar e os leva a criticar os abusos do clero e dos senhores.
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