Consulta o link seguinte, segue as instruções e não te descuides com a respectiva realização.
http://gouveiajm.googlepages.com/Trabalhosdegrupoparao8Ano.doc
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02/12/2009
01/12/2009
O progresso humano
«Até que ponto poderei progredir?» - perguntas-me. Até ao ponto onde chegarem os teus esforços. De que estás à espera? O saber não se obtém por obra do acaso. O dinheiro pode cair-te em sorte, as honras serem-te oferecidas, os favores e os altos cargos poderão talvez acumular-se sobre ti: a virtude, essa, não virá ter contigo! Não é sem custo, sem grandes esforços, que chegamos a conhecê-la; mas vale bem a pena o esforço, porquanto de uma só vez se obtêm todos os bens possíveis. De facto, o único bem é aquele que é conforme à moral; nos valores aceites pela opinião comum não encontrarás a mínima parcela de verdade ou de certeza..
Séneca - Cartas a Lucílio
Séneca - Cartas a Lucílio
23/11/2009
01/11/2009
Descobertas e Conquistas
Gestão e exploração das terras descobertas
Portugal, rapidamente, começou a tirar partido das novas terras descobertas. Consulta o quadro seguinte sobre as formas de exploração das terras descobertas.
17/10/2009
Para preparar a tua Ficha de avaliação
Conteúdos a estudar:
Manual do 7º ano
Os estilos românico e gótico - as suas principais características e a época em que se desenvolveram.
Manual do 8º ano
O ensino no período medieval: as escolas episcopais e monásticas e as universidades.
A crise do século XIV, na Europa e Portugal: Crise económica demográfica e social (As principais causas e consequências); revoltas sociais e medidas tomadas pelos reis.
A revolução de 1383-1385 - o problema da sucessão ao trono e a solução encontrada.
A expansão quatrocentista portuguesa: Motivações e condições da prioridade portuguesa.
Se tiveres dúvidas na tua preparação individual, não exites, usa o e-mail para obteres esclarecimentos com o professor gouveiajm@gmail.com
Bom trabalho!
Manual do 7º ano
Os estilos românico e gótico - as suas principais características e a época em que se desenvolveram.
Manual do 8º ano
O ensino no período medieval: as escolas episcopais e monásticas e as universidades.
A crise do século XIV, na Europa e Portugal: Crise económica demográfica e social (As principais causas e consequências); revoltas sociais e medidas tomadas pelos reis.
A revolução de 1383-1385 - o problema da sucessão ao trono e a solução encontrada.
A expansão quatrocentista portuguesa: Motivações e condições da prioridade portuguesa.
Se tiveres dúvidas na tua preparação individual, não exites, usa o e-mail para obteres esclarecimentos com o professor gouveiajm@gmail.com
Bom trabalho!
04/10/2009
A crise portuguesa de 1383-1383
www.prof2000.pt/.../image004.jpg
No link que abaixo se assinala poderás consultar uma versão que, de forma clara e concisa, te descreve os desenvolvimentos desta etapa da história de Portugal.
Consulta a informação com o cuidado e a concentração necessários.
No link que abaixo se assinala poderás consultar uma versão que, de forma clara e concisa, te descreve os desenvolvimentos desta etapa da história de Portugal.
Consulta a informação com o cuidado e a concentração necessários.
24/09/2009
Correcção do TPC
Ao corrigir o vosso trabalho notei algumas deficiências que temos que nos esforçar por melhorar:
a) a forma descuidada e pouco correcta como utilizam a língua materna;
b) o pouco cuidado posto na leitura da informação necessária para a correcta resposta às questões.
Nunca se esqueçam que as pressas são pouco amigas da perfeição.
a) Qual o papel destinado às escolas monásticas e episcopais?
Estas escolas destinavam-se à preparação, à formação, de novos monges e dos clérigos urbanos.
b) Apresenta uma explicação para o surgimento de cada vez mais universidades na Europa.
O desenvolvimento económico e urbano verificado na Europa tornou insuficientes as escolas apenas destinadas à formação religiosa. Novos grupos, nomeadamente a nobreza e a burguesia, ambicionavam saber mais e, por isso, surgem as Universidades que promoviam um ensino não apenas religioso.
c) Identifica o rei português que se distinguiu como poeta.
Apesar de mais de um rei português terem produzido temas de poesia trovadoresca, aquele que mais se distinguiu foi o rei D. Dinis.
a) a forma descuidada e pouco correcta como utilizam a língua materna;
b) o pouco cuidado posto na leitura da informação necessária para a correcta resposta às questões.
Nunca se esqueçam que as pressas são pouco amigas da perfeição.
Proposta de Correcção
Estas escolas destinavam-se à preparação, à formação, de novos monges e dos clérigos urbanos.
b) Apresenta uma explicação para o surgimento de cada vez mais universidades na Europa.
O desenvolvimento económico e urbano verificado na Europa tornou insuficientes as escolas apenas destinadas à formação religiosa. Novos grupos, nomeadamente a nobreza e a burguesia, ambicionavam saber mais e, por isso, surgem as Universidades que promoviam um ensino não apenas religioso.
c) Identifica o rei português que se distinguiu como poeta.
Apesar de mais de um rei português terem produzido temas de poesia trovadoresca, aquele que mais se distinguiu foi o rei D. Dinis.
21/09/2009
A Cultura Medieval
Iluminura das Cantigas de Santa Maria (Ms. escurialense).
No link que aqui se disponibiliza poderás conhecer um pouco melhor as manifestações culturais e as instituições responsáveis pela cultura neste período.
Observa o quadro e responde às seguintes questões:
a) Qual o papel destinado às escolas monásticas e episcopais?
b) Apresenta uma explicação para o surgimento de cada vez mais universidades na Europa.
c) Identifica o rei português que se distinguiu como poeta.
17/09/2009
01/06/2009
Revolução Liberal Portuguesa de 1820
As invasões francesas deixaram o nosso país em muito mau estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já que os exércitos invasores praticaram roubos, destruíram casas e ruas e deixaram as actividades económicas (agricultura, indústria e comércio) praticamente paralisadas.
Para além disto, a população portuguesa estava também descontente porque:
Ø Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países.
Ø Em 1815, o Brasil deixou de ser uma colónia portuguesa e foi elevado à categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua verdadeira capital. (Hoje é Brasília)
Ø A família real e a corte portuguesa continuavam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal)
Por estes motivos, o descontentamento da população era geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobretudo, uma maior participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspirações contra a situação em que o país vivia.
Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.
Para além disto, a população portuguesa estava também descontente porque:
Ø Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países.
Ø Em 1815, o Brasil deixou de ser uma colónia portuguesa e foi elevado à categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua verdadeira capital. (Hoje é Brasília)
Ø A família real e a corte portuguesa continuavam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal)
Por estes motivos, o descontentamento da população era geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobretudo, uma maior participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspirações contra a situação em que o país vivia.
Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.
Em 1818 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto (constituído por juízes, comerciantes, proprietários e militares) formou uma associação secreta – o Sinédrio – que era liderada por Fernandes Tomás e tinha como objectivo preparar uma revolução.
A 24 de Agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford (general inglês nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações liberais), o Sinédrio fez despoletar (deu início), no Porto, à Revolução Liberal.
Rapidamente, a revolução se estendeu a Lisboa e ao resto do país. Os ingleses foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo provisório (Junta Provisional de Governo do Reino) que, de imediato, tomou medidas para resolver os problemas do reino.
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:
A 24 de Agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford (general inglês nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações liberais), o Sinédrio fez despoletar (deu início), no Porto, à Revolução Liberal.
Rapidamente, a revolução se estendeu a Lisboa e ao resto do país. Os ingleses foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo provisório (Junta Provisional de Governo do Reino) que, de imediato, tomou medidas para resolver os problemas do reino.
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:
Ø Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal
Ø Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às Cortes Constituintes, para elaborar uma Constituição (documento que contem as Leis fundamentais de um país).
As 1ªs eleições realizadas em Portugal aconteceram em Dezembro de 1822.
Esta Constituição consagrou os princípios da liberdade e de igualdade dos cidadãos perante a lei (fosse qual fosse a sua origem social, acabando-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza) e consagrou a divisão do poder em três poderes.
D. João VI, com medo de ser afastado do trono pelas Cortes, voltou a Portugal em 1821 e em 1822 jurou (aceitou) a Constituição Portuguesa. Desta forma, Portugal passou de uma monarquia absoluta para uma monarquia liberal (ou constitucional).
Ø Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às Cortes Constituintes, para elaborar uma Constituição (documento que contem as Leis fundamentais de um país).
As 1ªs eleições realizadas em Portugal aconteceram em Dezembro de 1822.
Esta Constituição consagrou os princípios da liberdade e de igualdade dos cidadãos perante a lei (fosse qual fosse a sua origem social, acabando-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza) e consagrou a divisão do poder em três poderes.
D. João VI, com medo de ser afastado do trono pelas Cortes, voltou a Portugal em 1821 e em 1822 jurou (aceitou) a Constituição Portuguesa. Desta forma, Portugal passou de uma monarquia absoluta para uma monarquia liberal (ou constitucional).
In: apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/816.html
Testa aqui os teus conhecimentos:
26/05/2009
Correcção do teste de avaliação
Podes consultar aqui a correcção do teste de avaliação realizado sobre o século XVIII, século das Revoluções.
03/05/2009
As revoluções Agrícola e Industrial - Revisão
Está na hora de diagnosticar o grau de conhecimento dos conteúdos abordados nas aulas e de preparar o teu momento de avaliação. Para isso consulta os quadros síntese e explora o questionário que te apresento.
Perguntas e Respostas
Perguntas e Respostas
P- 0 que significa «revolução agrícola»?
R. A revolução agrícola consistiu num conjunto de transformações muito significativas e profundas na agricultura inglesa.
P- Quais os factores político-económicos responsáveis pelo desenvolvimento da agricultura inglesa no século XVIII?
R. Os factores político-económicos responsáveis pelo desenvolvimento da agricultura inglesa no século XVIII foram o sistema parlamentar favorável à livre iniciativa e os investimentos dos lucros do comércio colonial na agricultura.
P- Qual a importância das enclosures para o processo de transformação da agricultura?
R. As enclosures contribuíram para a preservação dos pastos e para uma maior rentabilidade das explorações agro-pecuárias. Nelas foi possível fazer experiências agrícolas de grande sucesso, nomeadamente ao nível da produtividade dos solos e do aperfeiçoamento de raças animais.
P- Quais foram as técnicas agrícolas desenvolvidas na época?
R. Resumidamente, podemos referir os campos cercados (enclosures); o afolhamento quadrienal; os arroteamentos e as drenagens; o apuramento de raças animais e de sementes; o aperfeiçoamento/ invenção de alfaias e máquinas; a introdução de novas plantas e a adubação.
P- O desenvolvimento agrícola foi um fenómeno generalizado na Europa?
R. Não. Ele apenas se fez sentir, nesta fase, nos Países Baixos e, sobretudo, na Inglaterra.
P- Quais foram as consequências do aumento da produtividade dos solos?
R. O aumento da produtividade dos solos contribuiu para um aumento da produção de alimentos e, consequentemente, contribuiu também para a diminuição das fomes e da mortalidade, e para a obtenção de matérias-primas, capitais e mão-de-obra potencialmente disponíveis para outros sectores de actividade, como a indústria.
P- Quais as consequências demográficas positivas, resultantes dos progressos verificados na alimentação?
R. As consequências positivas foram: a diminuição das fomes e das epidemias e a forte redução das taxas de mortalidade. Globalmente, houve uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.
P- Quais as consequências da revolução demográfica na segunda metade do século XVIII?
R. As consequências foram múltiplas. Deu-se um rejuvenescimento da população; um considerável aumento da esperança de vida das pessoas; um forte crescimento urbano e um forte êxodo rural. Com as pessoas cresce o consumo e os mercados alargam-se.
P- Quais os condicionalismos e factores da prioridade inglesa na revolução industrial?
R. Os condicionalismos foram políticos e sociais (regime parlamentar liberal; burguesia e nobreza muito empreendedoras); demográficos (mão-de-obra disponível); económicas (abundância de capitais e vastos mercados, externo e interno); geográficos (existência de boas vias de comunicação); naturais (abundância de matérias-primas); e técnicos (numerosos inventas e técnicos).
P- Quais os sectores de arranque da RevoluçãoIndustrial?
R. Os sectores de arranque foram a indústria têxtil algodoeira e a indústria metalúrgica.
P- Qual a importância da máquina a vapor?
R. A máquina a vapor contribuiu para acelerar o trabalho e aumentar a produção. A máquina a vapor veio pôr as outras máquinas a trabalhar a alta velocidade.
P- O que significa «revolução industrial»?
R. Revolução industrial significa um conjunto de transformações técnicas operadas na indústria, que alteraram o tradicional modo de produção: da manufactura passou-se à maquinofactura.
P- Onde se localizavam as fábricas?
R. Inicialmente as fábricas localizavam-se junto das matérias-primas (campos, minas), das vias de comunicação (portos, rios, canais,...) e dos cursos de água. Mais tarde, com o desenvolvimento das vias de comunicação e a utilização da máquina a vapor, passaram a concentrar-se mais nas cidades.
Com os devidos créditos ao blog: http://historia8-penedono.blogspot.com/
R. A revolução agrícola consistiu num conjunto de transformações muito significativas e profundas na agricultura inglesa.
P- Quais os factores político-económicos responsáveis pelo desenvolvimento da agricultura inglesa no século XVIII?
R. Os factores político-económicos responsáveis pelo desenvolvimento da agricultura inglesa no século XVIII foram o sistema parlamentar favorável à livre iniciativa e os investimentos dos lucros do comércio colonial na agricultura.
P- Qual a importância das enclosures para o processo de transformação da agricultura?
R. As enclosures contribuíram para a preservação dos pastos e para uma maior rentabilidade das explorações agro-pecuárias. Nelas foi possível fazer experiências agrícolas de grande sucesso, nomeadamente ao nível da produtividade dos solos e do aperfeiçoamento de raças animais.
P- Quais foram as técnicas agrícolas desenvolvidas na época?
R. Resumidamente, podemos referir os campos cercados (enclosures); o afolhamento quadrienal; os arroteamentos e as drenagens; o apuramento de raças animais e de sementes; o aperfeiçoamento/ invenção de alfaias e máquinas; a introdução de novas plantas e a adubação.
P- O desenvolvimento agrícola foi um fenómeno generalizado na Europa?
R. Não. Ele apenas se fez sentir, nesta fase, nos Países Baixos e, sobretudo, na Inglaterra.
P- Quais foram as consequências do aumento da produtividade dos solos?
R. O aumento da produtividade dos solos contribuiu para um aumento da produção de alimentos e, consequentemente, contribuiu também para a diminuição das fomes e da mortalidade, e para a obtenção de matérias-primas, capitais e mão-de-obra potencialmente disponíveis para outros sectores de actividade, como a indústria.
P- Quais as consequências demográficas positivas, resultantes dos progressos verificados na alimentação?
R. As consequências positivas foram: a diminuição das fomes e das epidemias e a forte redução das taxas de mortalidade. Globalmente, houve uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.
P- Quais as consequências da revolução demográfica na segunda metade do século XVIII?
R. As consequências foram múltiplas. Deu-se um rejuvenescimento da população; um considerável aumento da esperança de vida das pessoas; um forte crescimento urbano e um forte êxodo rural. Com as pessoas cresce o consumo e os mercados alargam-se.
P- Quais os condicionalismos e factores da prioridade inglesa na revolução industrial?
R. Os condicionalismos foram políticos e sociais (regime parlamentar liberal; burguesia e nobreza muito empreendedoras); demográficos (mão-de-obra disponível); económicas (abundância de capitais e vastos mercados, externo e interno); geográficos (existência de boas vias de comunicação); naturais (abundância de matérias-primas); e técnicos (numerosos inventas e técnicos).
P- Quais os sectores de arranque da RevoluçãoIndustrial?
R. Os sectores de arranque foram a indústria têxtil algodoeira e a indústria metalúrgica.
P- Qual a importância da máquina a vapor?
R. A máquina a vapor contribuiu para acelerar o trabalho e aumentar a produção. A máquina a vapor veio pôr as outras máquinas a trabalhar a alta velocidade.
P- O que significa «revolução industrial»?
R. Revolução industrial significa um conjunto de transformações técnicas operadas na indústria, que alteraram o tradicional modo de produção: da manufactura passou-se à maquinofactura.
P- Onde se localizavam as fábricas?
R. Inicialmente as fábricas localizavam-se junto das matérias-primas (campos, minas), das vias de comunicação (portos, rios, canais,...) e dos cursos de água. Mais tarde, com o desenvolvimento das vias de comunicação e a utilização da máquina a vapor, passaram a concentrar-se mais nas cidades.
Com os devidos créditos ao blog: http://historia8-penedono.blogspot.com/
19/04/2009
O Iluminismo e as propostas de alteração do poder e da sociedade
Iluminismo - Nome de movimento intelectual europeu do século XVIII, e que parte da identificação entre cultura e civilização, convertida em ideal de razão, ciência e progresso. Este movimento, que se reclama herdeiro do racionalismo do século XVII, tem alguns dos seus representantes mais influentes na França, Suíça e Alemanha. Os escritos de Jean‑Jacques Rosseau e dos enciclopedistas franceses dominam boa parte do movimento. Francis Bacon, Descartes, Newton e Locke são alguns dos filósofos e cientistas usualmente apontados como precursores próximos.
Confiantes no progresso, os iluministas, entre os quais Voltaire, desenvolveram por vezes um combate ao Antigo Regime e às instituições que consideravam suporte deste.
· Defende-se a divisão dos poderes em Legislativo, Executivo e Judicial.
· Defende-se uma sociedade baseada na igualdade, na liberdade e que o poder tenha origem no povo e não em Deus.
· Denuncia-se o abuso dos reis, as injustiças e a intolerância.
· Propõe-se:
Substituir o absolutismo pelas monarquias parlamentares
Separar e tornar independentes os poderes
Extinção da sociedade de ordens
Abolição dos privilégios do Clero e da Nobreza
Igualdade dos cidadãos perante a Lei.
Estas ideias circulam pela Europa através de jornais, livros e pela Enciclopédia.
Os cafés, salões e academias são importantes locais de discussão de ideias.
Confiantes no progresso, os iluministas, entre os quais Voltaire, desenvolveram por vezes um combate ao Antigo Regime e às instituições que consideravam suporte deste.
· Defende-se a divisão dos poderes em Legislativo, Executivo e Judicial.
· Defende-se uma sociedade baseada na igualdade, na liberdade e que o poder tenha origem no povo e não em Deus.
· Denuncia-se o abuso dos reis, as injustiças e a intolerância.
· Propõe-se:
Substituir o absolutismo pelas monarquias parlamentares
Separar e tornar independentes os poderes
Extinção da sociedade de ordens
Abolição dos privilégios do Clero e da Nobreza
Igualdade dos cidadãos perante a Lei.
Estas ideias circulam pela Europa através de jornais, livros e pela Enciclopédia.
Os cafés, salões e academias são importantes locais de discussão de ideias.
18/04/2009
André Gonçalves
André Gonçalves era um pintor português, nascido em 1692 e falecido em 1762, foi responsável pela mudança estética que se operou em Portugal no início do século XVIII, e que consistiu num abandono dos esquemas hispânicos do seiscentismo e na adopção dos esquemas italiano e francês, mais ricos e variados. As suas obras de maior renome são o tecto da Igreja do Menino Deus, em Lisboa, alguns quadros da Capela dos Sete Altares, em Mafra, bem como o retábulo da capela do Palácio de Queluz. Muitos dos seus quadros encontravam-se em igrejas de Lisboa que foram destruídas pelo terramoto de 1755.
Trabalho elaborado por :
Jessica Antunes 8ºA
Carlos Filipe 8ºA
Jessica Antunes 8ºA
Carlos Filipe 8ºA
Bernini
Gian Lorenzo Bernini (Nápoles, 7 de Dezembro de 1598 – Roma, 28 de Novembro de 1680) foi um eminente artista do barroco Italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma. Distinguiu-se como escultor e arquitecto, ainda que igualmente tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espectáculos de pirotecnia. Esculpiu numerosas obras de arte presentes até aos dias actuais em Roma e no Vaticano.
Gian Lorenzo Bernini nasceu no seio de uma família florentina, filho de Pietro Bernini, escultor maneirista. Cedo acompanhou o pai a Roma, onde suas precoces habilidades de prodígio logo foram notadas pelo pintor Annibale Carracci e pelo papa Paulo V começando assim a trabalhar como artista independente. Os seus primeiros trabalhos foram inspirados por esculturas helenistas e romanas existentes.
Gian Lorenzo Bernini nasceu no seio de uma família florentina, filho de Pietro Bernini, escultor maneirista. Cedo acompanhou o pai a Roma, onde suas precoces habilidades de prodígio logo foram notadas pelo pintor Annibale Carracci e pelo papa Paulo V começando assim a trabalhar como artista independente. Os seus primeiros trabalhos foram inspirados por esculturas helenistas e romanas existentes.
Bibliografia:
Trabalho feito por:
Catarina Santos nº4 8ºA
Joana Mendes nº10 8ºA
Joana Mendes nº10 8ºA
Rembrandt
Rembrandt Harmenszoon van Rijn nasceu em 15 de julho de 1606, em Leiden, Países Baixos. A sua família era formada por 7, 9, ou 10 filhos. Seu pai era moleiro e sua mãe, filha de um padeiro.Quando criança ele teve aulas de latim e foi matriculado na Universidade de Leiden, embora desde cedo demonstrasse inclinação para a pintura. Pouco tempo depois ele tornou-se aprendiz do pintor histórico de Leiden, Jacob van Swanenburgh.
Depois de um breve mas importante aprendizado com o famoso pintor Pieter Lastman em Amesterdão, Rembrandt abriu um estúdio em Leiden, dividindo-o com seu colega Jan Lievens. Em 1627, Rembrandt passou a aceitar alunos.
Em 1629 Rembrandt foi descoberto pelo estadista e poeta Constantijn Huygens, pai de Christiaan Huygens (um famoso físico e matemático neerlandês), que conseguiu para Rembrandt importantes encomendas da corte de Hague. Como resultado desta conexão, o Príncipe Frederik Hendrik foi cliente de Rembrandt até 1646.Em 1631, Rembrandt havia adquirido tal renome que recebia diversas encomendas de retratos em Amsterdão. Como conseqüência, ele mudou-se para a casa de seu agente, Hendrick van Uylenburgh. Esta mudança eventualmente levaria, em 1634, ao casamento de Rembrandt com a prima de Hendricks, Saskia van Uylenburgh. Saskia vinha de uma família abastada (seu pai fora advogado e burgomestre de Leeuwarden.
Em 1639, Rembrandt e Saskia mudaram-se para uma casa maior em Jodenbreestraat, um quarteirão judeu. Era nesta casa que Rembrandt frequentemente contratava seus vizinhos judeus como modelo para suas cenas do Velho TestamentoRembrandt vivia além de suas posses, comprando várias obras de arte, gravuras e raridades, o que provavelmente levou à sua bancarrota em 1656. Posteriormente, foi forçado a vender a maioria de suas obras, além de sua casa e sua máquina de impressão, mudando-se para um local mais modesto em Rozengracht. Lá, Hendrickje e Titus abriram uma loja de arte para ganhar a vida. Em 1661 Rembrandt foi contratado para completar uma série de pinturas para o recém-construído prédio da prefeitura, mas só pelo fato do artista que havia sido contratado originalmente falecer antes de concluir o trabalho.Rembrandt morreu em 4 de outubro de 1666 em Amesterdão e foi sepultado em uma cova anónima em Westerkerk.
Depois de um breve mas importante aprendizado com o famoso pintor Pieter Lastman em Amesterdão, Rembrandt abriu um estúdio em Leiden, dividindo-o com seu colega Jan Lievens. Em 1627, Rembrandt passou a aceitar alunos.
Em 1629 Rembrandt foi descoberto pelo estadista e poeta Constantijn Huygens, pai de Christiaan Huygens (um famoso físico e matemático neerlandês), que conseguiu para Rembrandt importantes encomendas da corte de Hague. Como resultado desta conexão, o Príncipe Frederik Hendrik foi cliente de Rembrandt até 1646.Em 1631, Rembrandt havia adquirido tal renome que recebia diversas encomendas de retratos em Amsterdão. Como conseqüência, ele mudou-se para a casa de seu agente, Hendrick van Uylenburgh. Esta mudança eventualmente levaria, em 1634, ao casamento de Rembrandt com a prima de Hendricks, Saskia van Uylenburgh. Saskia vinha de uma família abastada (seu pai fora advogado e burgomestre de Leeuwarden.
Em 1639, Rembrandt e Saskia mudaram-se para uma casa maior em Jodenbreestraat, um quarteirão judeu. Era nesta casa que Rembrandt frequentemente contratava seus vizinhos judeus como modelo para suas cenas do Velho TestamentoRembrandt vivia além de suas posses, comprando várias obras de arte, gravuras e raridades, o que provavelmente levou à sua bancarrota em 1656. Posteriormente, foi forçado a vender a maioria de suas obras, além de sua casa e sua máquina de impressão, mudando-se para um local mais modesto em Rozengracht. Lá, Hendrickje e Titus abriram uma loja de arte para ganhar a vida. Em 1661 Rembrandt foi contratado para completar uma série de pinturas para o recém-construído prédio da prefeitura, mas só pelo fato do artista que havia sido contratado originalmente falecer antes de concluir o trabalho.Rembrandt morreu em 4 de outubro de 1666 em Amesterdão e foi sepultado em uma cova anónima em Westerkerk.
Trabalho realizado por Inês Costa e Patrícia Ribeiro - 8º A
17/04/2009
Velásquez nasceu em 6 de Julho de 1599, na cidade de Sevilha (sul da Espanha), filho de um advogado de origem portuguesa e de mãe sevilhana.
Desde criança demonstrou grande interesse pela pintura. O pai, verificando este dom, levou Velásquez, com 11 anos de idade, para estudar pintura com o artista plástico naturalista Francisco Herrera.
Em 1611, o pai levou Velásquez para ser aprendiz no ateliê de pintura do artista Francisco Pacheco.
Veláquez casou-se com Juana, filha de seu professor de arte. Com ela teve uma filha chamada Francisca.Em 1622, viajou para Madrid e conheceu o poeta Luis de Góngora de quem pintou um retrato.
Na década de 1620, começou a fazer importantes contactos artísticos e também entre a nobreza espanhola.
Em 1623, foi nomeado pelo rei Felipe IV como o novo pintor real.
Em 1629, conheceu o pintor barroco Rubens, de quem absorveu grande influência artística.
Viajou em 1629, em missão oficial, para a Itália. Em Roma teve contacto e estudou as obras do Renascimento.
Em 1631, regressou a Espanha e recebeu do rei da Espanha a missão de fazer um retrato do príncipe Baltasar Carlos.
Em 1635, pintou uma de suas grandes obras de temática histórica: A rendição de Breda.
Velásquez, acometido de uma grave doença, morreu em 6 de Agosto de 1660, na cidade de Madrid.
A obra “As Meninas”, que retrata a família de Filipe IV, é um dos mais importantes quadros pintados por Velázquez. A obra está hoje no Museu do Prado. É uma das obras pictóricas mais analisadas e comentadas no mundo da arte. Como tema central mostra a infanta Margarida de Áustria, apesar que a pintura apresentar outras personagens, incluída o próprio Velázquez.Desde criança demonstrou grande interesse pela pintura. O pai, verificando este dom, levou Velásquez, com 11 anos de idade, para estudar pintura com o artista plástico naturalista Francisco Herrera.
Em 1611, o pai levou Velásquez para ser aprendiz no ateliê de pintura do artista Francisco Pacheco.
Veláquez casou-se com Juana, filha de seu professor de arte. Com ela teve uma filha chamada Francisca.Em 1622, viajou para Madrid e conheceu o poeta Luis de Góngora de quem pintou um retrato.
Na década de 1620, começou a fazer importantes contactos artísticos e também entre a nobreza espanhola.
Em 1623, foi nomeado pelo rei Felipe IV como o novo pintor real.
Em 1629, conheceu o pintor barroco Rubens, de quem absorveu grande influência artística.
Viajou em 1629, em missão oficial, para a Itália. Em Roma teve contacto e estudou as obras do Renascimento.
Em 1631, regressou a Espanha e recebeu do rei da Espanha a missão de fazer um retrato do príncipe Baltasar Carlos.
Em 1635, pintou uma de suas grandes obras de temática histórica: A rendição de Breda.
Velásquez, acometido de uma grave doença, morreu em 6 de Agosto de 1660, na cidade de Madrid.
Trabalho de: Vanessa Gonçalves nº16, Rita Tomé nº1 - 8ºA
15/04/2009
Rubens
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco. Teve êxito em tudo que fez e deixou para a posteridade um legado de muita arte e expressão do mais puro Barroco, de forma sincera e verdadeiramente vivida.
Rubens nasceu fora da terra em que passou a maior parte de sua vida e à qual serviu com muito patriotismo, Flandres (hoje uma parte da Bélgica). Os seus pais encontravam-se exilados na cidade de Siegen, no Sacro Império Romano-Germânico, por apoiarem a luta dos Países Baixos pela independência em relação à Espanha. Além do crime político, o pai de Rubens ainda caiu em desgraça quando foi descoberto o seu envolvimento amoroso com a Princesa de Orange, esposa do líder do movimento separatista. Só escapou da condenação à morte porque sua esposa Maria Pypelinckx, a futura mãe do pintor, lhe concedeu um perdão público, fazendo a pena ser substituída por exílio.
Algumas das obras de Rubens:
Trabalho realizado pelas alunas Beatriz Isaías e Cátia Isaías (8º A)
Francesco Borromini
Arquitecto e escultor italiano, Francesco Castelli, mais conhecido por Francesco Borromini, nasceu em 1599, em Bissone, na Lombardia, e morreu a 2 de Setembro de 1667, em Roma. Por volta de 1610 foi para Milão aprender o ofício de talhar a pedra e, em 1620, mudou-se para Roma onde se torna um dos artesãos de Carlo Maderna (1556-1629), o mais importante arquitecto italiano na época, colaborando nos trabalhos da Catedral de S. Pedro e no Palácio Barberini.
Com a morte de Maderna, em 1926, passa a trabalhar com Giovanni Bernini (1598-1680) que fora nomeado arquitecto oficial de S. Pedro em sua substituição, e participa na execução do Baldaquino sobre o túmulo de S. Pedro. Em 1633, Borromini começa a trabalhar como arquitecto por conta própria, iniciando uma contenda com Bernini que duraria até ao fim dos seus dias. A sua primeira grande encomenda, e uma das suas obras primas, foi a igreja de S. Carlo alle Quattrofontane (1638-41) onde expressa o seu estilo pessoal e que foi criticada por Bernini que o acusa de subverter as regras da arquitectura clássica e as proporções arquitectónicas baseadas no corpo humano, que ele entende serem sagradas por este ser feito à imagem de Deus.
De facto Borromini, que é um grande conhecedor da arquitectura clássica, reivindica o direito de interpretar livremente os motivos herdados da grande arquitectura romana recusando o que ele considera ser uma mera cópia desses monumentos.
Esta atitude, que representa o pensamento barroco, foi largamente seguida pelas gerações vindouras e o seu exemplo espalhou-se por toda a Europa.
Borromini era uma pessoa perturbada, morreu com um ferimento que infligiu a si próprio, deprimido por a sua obra não ser devidamente reconhecida pelos seus contemporâneos.
Principais obras deste arquitecto:
Destacam-se neste autor obras como San Carlino alle Quattro Fontane, Sant’Ivo allá Sapienza e Santa Agnese.
Trabalho realizado por:
• Inês Pinho
• Gonçalo Pires
14/04/2009
Nicolau Nasoni
Nicolau Nasoni (San Giovanni Valdarno, 2 de Junho de 1691 — Porto, 30 de Agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquitecto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitectos da cidade do Porto. A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores.
Lista de obras confirmadamente projectadas e atribuídas:
1731-1773 - Igreja, enfermaria e torre da Irmandade dos Clérigos, Porto
1734 - Paço Episcopal, Porto
1737 - Obras de arquitectura na Quinta de Santa Cruz do Bispo, Matosinhos
1738 - Chafariz e escadaria do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Lamego
1742-1754 (ca.) - Palácio do Freixo e jardim envolvente, Porto
1743-1747 - Fachada da Igreja do Senhor Bom Jesus, Matosinhos
1743-1758 (ca.) - Casa e jardins da Quinta da Prelada, Porto
1745 - Fonte das Lágrimas, Porto
1746-1749 - Casa do Despacho da Ordem Terceira de São Francisco, Porto
1748-1754 - Igreja paroquial de Santiago de Bougado, Trofa
1749 - Fachada da Igreja da Misericórdia do Porto, Porto
1727-1737 (ca.) - Obras de arquitectura e escultura na Quinta dos Cónegos, nomeadamente os chafarizes, Maia
1737 (ca.) - Chafariz de São Miguel ou do Anjo, junto à Sé do Porto
1743-1747 - Capela da Quinta da Conceição, Leça da Palmeira, Matosinhos
1745 (ca.) - Fachada lateral da igreja do Convento de Corpus Christi, Vila Nova de Gaia
1749-1754 (ca.) - Capela da Casa dos Maias, Porto
1760 (ca.) - Risco para as obras de arquitectura e decoração de jardins para a Quinta do Alão, Matosinhos
Webgrafia:
http://www.geneall.net/img/pessoas/pes_346027.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Nasoni
Trabalho realizado por:
Mariana Alves, nº12
Pedro Mateus, nº 14
09/02/2009
A UNIÃO IBÉRICA
Em 1578, o rei de Portugal, D. Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no actual Marrocos, em luta contra os árabes. Com a morte do rei, que não tinha descendentes, o trono de Portugal foi ocupado pelo seu tio-avô, o velho cardeal D. Henrique, que, no entanto, faleceu em 1580, naturalmente sem deixar descendência... Com a morte deste último, extinguia-se a dinastia de Avis, que se encontrava no trono desde 1385, com a ascensão de D. João I, mestre de Avis.
Vários pretendentes se candidataram então ao trono vago: D. Catarina, duquesa de Bragança, D. António, prior do Crato e, também, Felipe II, rei da Espanha, que descendia, pelo lado materno, em linha directa, do rei D. Manuel, o Venturoso. Depois de invadir Portugal e derrotar os seus concorrentes, o poderoso monarca espanhol declarou: "Portugal, lo herdé, lo compré y lo conquisté". Assim, de 1580 até 1640, os reis da Espanha passaram a ser, ao mesmo tempo, reis de Portugal, dando origem ao período conhecido como “União Ibérica”.
Portugal havia adoptado até então uma política internacional muito prudente nos diferentes conflitos que afectavam a Europa. Essa situação foi alterada completamente com a sua anexação pela Espanha, já que Portugal herdou, de imediato, todos os numerosos inimigos dos Habsburgos. Do ponto de vista colonial, o mais temível inimigo era a Holanda, que mais tarde invadiu território portugueses em África, Brasil e Oriente.
FONTE:http://www.klepsidra.net/klepsidra6/aclamacao.jpg
Vários pretendentes se candidataram então ao trono vago: D. Catarina, duquesa de Bragança, D. António, prior do Crato e, também, Felipe II, rei da Espanha, que descendia, pelo lado materno, em linha directa, do rei D. Manuel, o Venturoso. Depois de invadir Portugal e derrotar os seus concorrentes, o poderoso monarca espanhol declarou: "Portugal, lo herdé, lo compré y lo conquisté". Assim, de 1580 até 1640, os reis da Espanha passaram a ser, ao mesmo tempo, reis de Portugal, dando origem ao período conhecido como “União Ibérica”.
Portugal havia adoptado até então uma política internacional muito prudente nos diferentes conflitos que afectavam a Europa. Essa situação foi alterada completamente com a sua anexação pela Espanha, já que Portugal herdou, de imediato, todos os numerosos inimigos dos Habsburgos. Do ponto de vista colonial, o mais temível inimigo era a Holanda, que mais tarde invadiu território portugueses em África, Brasil e Oriente.
FONTE:http://www.klepsidra.net/klepsidra6/aclamacao.jpg
UNIÃO IBÉRICA, DO PONTO DE VISTA DE UM PLEBEU
Lisboa, 16 DE MARÇO DE 1581
Querido diário:
Hoje é um dia histórico, pois o rei de Espanha D. Filipe II, foi aclamado D. Filipe I de Portugal, nas Cortes de Tomar.
Com certeza que deves querer saber como tudo isto aconteceu. É uma longa história mas eu tenho tempo, sou eu que estou a escrever.
Ora bem, tudo começou com D. Sebastião. O reino estava em crise e o jovem rei teve a infeliz ideia de tentar conquistar Marrocos. Disse infeliz pois Portugal não tinha população para entrar numa batalha deste género. Na Batalha de Alcácer Quibir, em 1578, muitos velhos e jovens são mortos em combate juntamente com o rei, que muito novo para andar na conquista de mulheres não deixou descendentes. Nisto quem sobe ao trono é o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que já velhote, muito doentinho e membro do clero não deixou descendentes, quando morreu em 1580.
Com a morte do Cardeal, Portugal encontra-se num grave problema de sucessão. Nisto aparecem 3 netos de D. Manuel I na esperança de ocupar o lugar que “O Desejado” havia deixado vago - O trono português, meu amigo! Os pretendentes eram D. Catarina, duquesa de Bragança, D. António, Prior do Crato e D. Filipe II, rei de Espanha. D. Catarina é quase de imediato afastada por ser mulher, por isso, a disputa foi maior entre o Prior do Crato e o rei de Espanha.
D. António (filho ilegítimo de D. Luís) contava com o apoio do povo e baixo clero, por outro lado, D. Filipe tinha do seu lado o alto clero e o interesse da burguesia e nobreza em ter mais ganhos, como terras e cargos. Os dois candidatos travam a Batalha de Alcântara em que D. António e o seu magnífico exército da “Treta” são derrotados.
Finalmente, depois de tudo isto, D. Filipe convocou, HOJE, cortes em Tomar e foi aclamado, como já disse, D. Filipe I de Portugal, sendo já II de Espanha.
Ora bem, meu querido e estimado amigo, sabe-se que o novo rei “luso-castelhano” fez promessas como: manter a língua portuguesa como língua oficial, continuar a cunhar a moeda e a usar a mesma moeda, manter nos altos cargos (da justiça, Igreja, etc…) funcionários portugueses e não envolver Portugal nas guerras Espanholas. Quer dizer, este até me parece um “gajo” porreiro, mas sejamos sinceros, aquele filho dele não me parece lá “grande espingarda”. Aposto que quando ele subir ao trono vai “fingir” que não estava a par das promessas do pai, e se esse for assim imagina o próximo. E, utilizando um pouco a cabeça, quem é que achas que é estúpido o suficiente para arriscar o seu exército quando pode dispor do dos outros? Sejamos sinceros caramba, com esta “porcaria” desta monarquia dualista, a independência prometida hoje, pelo espanhol, não passará de uma ilusão. Eles vão ver que ainda me vão dar razão. Aliás, acho que os duques de Bragança têm um trunfo na manga; andam a tramar alguma!!!
Do teu amigo:
José Maria Antunes da Silva Ferreira da Costa Pereira
Nota do professor: Este texto que aqui transcrevo pertence a um interessante blog que pode ser consultado no link seguinte: http://historia8ano.blogs.sapo.pt/2009/01/?page=2
Querido diário:
Hoje é um dia histórico, pois o rei de Espanha D. Filipe II, foi aclamado D. Filipe I de Portugal, nas Cortes de Tomar.
Com certeza que deves querer saber como tudo isto aconteceu. É uma longa história mas eu tenho tempo, sou eu que estou a escrever.
Ora bem, tudo começou com D. Sebastião. O reino estava em crise e o jovem rei teve a infeliz ideia de tentar conquistar Marrocos. Disse infeliz pois Portugal não tinha população para entrar numa batalha deste género. Na Batalha de Alcácer Quibir, em 1578, muitos velhos e jovens são mortos em combate juntamente com o rei, que muito novo para andar na conquista de mulheres não deixou descendentes. Nisto quem sobe ao trono é o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que já velhote, muito doentinho e membro do clero não deixou descendentes, quando morreu em 1580.
Com a morte do Cardeal, Portugal encontra-se num grave problema de sucessão. Nisto aparecem 3 netos de D. Manuel I na esperança de ocupar o lugar que “O Desejado” havia deixado vago - O trono português, meu amigo! Os pretendentes eram D. Catarina, duquesa de Bragança, D. António, Prior do Crato e D. Filipe II, rei de Espanha. D. Catarina é quase de imediato afastada por ser mulher, por isso, a disputa foi maior entre o Prior do Crato e o rei de Espanha.
D. António (filho ilegítimo de D. Luís) contava com o apoio do povo e baixo clero, por outro lado, D. Filipe tinha do seu lado o alto clero e o interesse da burguesia e nobreza em ter mais ganhos, como terras e cargos. Os dois candidatos travam a Batalha de Alcântara em que D. António e o seu magnífico exército da “Treta” são derrotados.
Finalmente, depois de tudo isto, D. Filipe convocou, HOJE, cortes em Tomar e foi aclamado, como já disse, D. Filipe I de Portugal, sendo já II de Espanha.
Ora bem, meu querido e estimado amigo, sabe-se que o novo rei “luso-castelhano” fez promessas como: manter a língua portuguesa como língua oficial, continuar a cunhar a moeda e a usar a mesma moeda, manter nos altos cargos (da justiça, Igreja, etc…) funcionários portugueses e não envolver Portugal nas guerras Espanholas. Quer dizer, este até me parece um “gajo” porreiro, mas sejamos sinceros, aquele filho dele não me parece lá “grande espingarda”. Aposto que quando ele subir ao trono vai “fingir” que não estava a par das promessas do pai, e se esse for assim imagina o próximo. E, utilizando um pouco a cabeça, quem é que achas que é estúpido o suficiente para arriscar o seu exército quando pode dispor do dos outros? Sejamos sinceros caramba, com esta “porcaria” desta monarquia dualista, a independência prometida hoje, pelo espanhol, não passará de uma ilusão. Eles vão ver que ainda me vão dar razão. Aliás, acho que os duques de Bragança têm um trunfo na manga; andam a tramar alguma!!!
Do teu amigo:
José Maria Antunes da Silva Ferreira da Costa Pereira
Nota do professor: Este texto que aqui transcrevo pertence a um interessante blog que pode ser consultado no link seguinte: http://historia8ano.blogs.sapo.pt/2009/01/?page=2
01/02/2009
Renascimento e Reforma - correcção do teste
Consulta a correcção do teu teste de avaliação e compara as respostas com aquelas que tu deste.
Aproveita este exercício para reveres os teus conhecimentos sobre o tema em estudo.
Aproveita este exercício para reveres os teus conhecimentos sobre o tema em estudo.
03/01/2009
RENASCIMENTO - Sintese esquemática
Movimento Renascentista ou apenas Renascimento foi o nome dado ao Renascimento Cultural que aconteceu durante os séculos XV e XVI na Europa, e que procurava resgatar a cultura esquecida durante os tempos medievais e dar uma nova dimensão ao papel do Homem.
Uma grande característica do Renascimento foi o Humanismo que valorizava o homem, que a partir daí começou a ser tratado como ser racional e posto assim no centro do Universo.
O Renascimento nasceu na Itália, mais especificamente nas cidades que enriqueceram com o comércio no Mediterrâneo. Porém com a expansão marítima as ideias Renascentistas forasm divulgadas por diversas partes do mundo como na Inglaterra, Alemanha e os Países Baixos.
RENASCIMENTO - Conceitos
ANTROPOCENTRISMO
Até finais do século XV, o Homem considerava a vida espiritual e os problemas religiosos como o centro de todos os seus interesses. Contudo, nos últimos tempos da Idade Média surgiu uma nova mentalidade e um novo ideal de vida. Primeiramente em Itália e depois nos outros países da Europa, os intelectuais começaram a manifestar uma atitude nova face ao mundo. Então, o Homem colocou-se como centro do mundo, isto é, começou a reflectir sobre si e os seus problemas.
A esta visão mais ampla do Homem e do seu lugar no mundo damos o nome de antropocentrismo. Esta nova crença nas capacidades do Homem e nas suas realizações levou, nos séculos XV e XVI, a uma profunda mudança nas letras, artes, ciências e em todas as formas de pensamento.
O HUMANISMO
Os humanistas, eram, estudiosos da cultura clássica antiga (grega e romana). Alguns estavam ligados à Igreja, outros eram artistas ou historiadores, independentes ou protegidos por mecenas. Acabaram por situar o Homem como senhor de seu próprio destino, dotado de "livre arbítrio" (capacidade de decisão sobre a própria vida) e elegeram-no como a razão de todo conhecimento, estabelecendo, para ele, um papel de destaque no processo universal e histórico.
Passa a interessar-se mais pelo saber, adquire novas ideias e outras culturas como a grega e a latina mas, sobretudo, percebe-se capaz , importante e criador . Afasta-se do teocentrismo, assumindo, lentamente, um comportamento baseado no antropocentrismo. De uma postura religiosa e mística, o homem passa para uma posição racionalista, crítica e individualista que lenta e gradualmente, vai modificando a estrutura e o espírito medievais.
O Humanismo funcionará como um factor de transformação da mentalidade e da civilização europeia.
O Humanismo funcionará como um factor de transformação da mentalidade e da civilização europeia.
INDIVIDUALISMO
A ideia de que cada um é responsável pela condução de sua vida, a possibilidade de fazer opções e de se manifestar sobre diversos assuntos, devendo assentar as suas opiniões em estudos rigorosos, acentuaram o individualismo. É importante percebermos que essa característica do homem do Renascimento não implica o isolamento do homem, que continua a viver em sociedade, em relação directa com outros homens, mas na possibilidade que cada um tem de tomar as suas decisões, de se conhecer a si próprio e às suas capacidades.
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